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VIII Jornadas sobre Gaguez

Decorreram no passado dia 25 de Outubro as VIII Jornadas sobre Gaguez da Associação Portuguesa de Gagos. O mote para o encontro deste ano foi "Gaguez e Diversidade Terapêutica: Expectativas, Ferramentas e Interrogações" e o local foi a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto.

Foi um momento fantástico de partilha de ideias, experiências e conhecimentos sobre gaguez, juntando mais de 130 participantes entre pessoas que gaguejam, familiares, terapeutas da fala, estudantes de terapia da fala, professores e outros interessados.

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As VIII Jornadas sobre a Gaguez foram mais um importante momento de partilha, informação, debate, divulgação e união em torno desta causa; mais uma edição desta iniciativa que desde há 7 anos junta as pessoas a quem esta associação pretende dar voz, bem como todos os familiares, amigos, profissionais e estudantes, das áreas da saúde e de outras relevantes, que se nos juntam num dia tão especial, para que todos possamos continuar a inspirar e inspirar-nos, crescer, aprender. 

A partilha e a inspiração mútuas são as bases a partir das quais se desenvolve a percepção e efectivação do nosso papel enquanto agentes de mudança, e o momento das Jornadas cristaliza sempre de forma bem visível a união em torno desta questão. 

Foi um dia em cheio, longo e pleno de emoções e nervosismo, mas sobretudo de enorme alegria por ver materializada esta iniciativa de forma tão rica, participada e interessante. Ver que chegamos a cada vez mais pessoas, que há cada vez mais trabalho a ser feito, cada vez mais interesse em estudar e perceber a gaguez e em fazê-lo reconhecendo o contributo de quem com ela (con)vive todos os dias, cada vez mais perspectivas e dimensões a acrescentarem riqueza ao debate, bem como uma maior consciencialização e vontade, por parte das pessoas que gaguejam, de contribuir para desbravar este caminho, deixa-nos confiantes no futuro e motivados ao saber que esta associação, cuja maior força são as suas pessoas, tem capacidade para continuar a dar voz a quem, vitima de estereótipos e ideias feitas, se vê por vezes privado da plena realização pessoal.

Uma edição que só pode ser encarada como auspiciosa. 

Bem-hajam.

José Carlos Domingues